quinta-feira, 12 de março de 2009

COMO EVITAR O DERRAME CEREBRAL (AVC)



Fique por dentro dos sinais que denunciam o problema e veja de que forma proceder diante de AVC .


1. Os sintomas Um dor de cabeça súbita, que aparece do nada, é um dos possíveis indícios de derrame, não importa se isquêmico, aquele causado pelo entupimento de uma artéria do cérebro, ou hemorrágico, em que há a ruptura de um vaso na massa cinzenta.

2. Outros sinais de alerta Alterações motoras ou sensoriais em apenas um lado do corpo podem denunciar um derrame. O indivíduo começa a sentir, de uma hora para outra, uma dormência em um dos braços, por exemplo.


3. Por que a boca entorta Um acidente vascular cerebral pode se manifestar por meio de contrações involuntárias seguidas da paralisia de um músculo da face. É por isso que muitas pessoas ficam com a boca torta.


4. Visão dupla Um derrame é capaz causar alterações visuais. O indivíduo passa, por exemplo, a enxergar um objeto duplicado. Sensações de vertigem também avisam que algo está errado no cérebro.


5. Fala prejudicada Outro sintoma de um derrame é a dificuldade para articular as palavras. Isso acontece porque a lesão cerebral pode afetar a fala e, daí, a pessoa troca as letras e se enrola na hora de montar as frases.

6. Atenção aos desmaios Seja isquêmico, seja hemorrágico, um acidente vascular cerebral pode ser tão impactante a ponto de a vítima desmaiar. Como qualquer desmaio merece atenção médica, não se deve esperar para procurar um hospital.

7. Corrida contra o tempo Tempo é tudo para preservar o cérebro do ataque provocado por um derrame. Assim, ganhar reles minutos diminui o risco de graves sequelas. A primeira providência nesse caso é correr e ligar para o número da emergência médica (192).

8. O socorro à vítima Caso esteja em um local afastado e não der tempo para aguardar uma ambulância, leve, no seu carro, a vítima de AVC imediatamente a um hospital, de preferência com serviço de assistência neurológica. Procure deixá-la sentada ou deitada no banco de trás, da maneira mais confortável possível.

9. Nunca ofereça remédios à vítima de um AVC Se há suspeitas de que o indivíduo esteja sofrendo um derrame, jamais ofereça qualquer medicamento a ele. Remédios podem, inclusive, piorar a dimensão do acidente vascular cerebral.

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Bebida em excesso, sedentarismo, pouco ou nenhum consumo de frutas e vegetais, tabagismo. Todos esses fatores combinados são um prato cheio para o derrame. Já era do senso comum que uma vida pouco regrada está sujeita a ser relativamente curta, em comparação com os adeptos de hábitos saudáveis. Pela primeira vez, os cientistas quantificaram os riscos de acidente vascular cerebral (AVC) — a doença atinge cerca de 168 mil brasileiros a cada ano; 30 mil acabam morrendo


Fonte:
http://saude.abril.uol.com.br/edicoes/0308/medicina/derrame-como-reagir/pag-02.shtml

quinta-feira, 5 de março de 2009

Saúde em primeiro lugar !


Venho observando como a nossa saúde vem se fragilizando com a correria do dia dia e principalmente em quem vive nas grandes cidades. E observei também que algumas patologias podem está diretamente ligadas. Algumas delas são manifestadas pelo estresse, a ansiedade, o transtorno e sídrôme do pânico e o AVC.
Gostaria de alertar sobre os sintomas de cada uma, para que fiquem atentos e ao primeiro sinal, procurem o médico especialista!

1) Estresse

Como o estresse pode afetar a sua saúde e como lidar com ele:

As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram consigo o estresse. O trânsito, a instabilidade no emprego, a violência, entre outras coisas, fazem com que recebamos doses diárias de estresse. Mas o estresse em si não é algo ruim, na verdade ele é uma importante resposta do organismo para a manutenção da vida. Temos que aprender, portanto, a lidar com ele, não permitindo que o estresse traga conseqüências danosas para a nossa saúde.

O que é o estresse?

O estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. Está presente nos animais com a finalidade de preservação da espécie, como por exemplo, para fugir de um predador. Hoje não precisamos nos defender de predadores, mas há muitas outras coisas que disparam o gatilho do estresse, que podem ser externas ou internas, agudas ou crônicas. A externas incluem condições físicas adversas (como dor, frio ou calor excessivos) e situações psicologicamente estressantes (más condições de trabalho, problemas de relacionamentos, insegurança, etc). Entre as internas estão também as condições físicas (doenças em geral) e psicológicas.

O estresse agudo é uma reação a uma ameaça imediata, que pode ser qualquer situação que é experimentada como um perigo. Algumas pessoas, por exemplo, tem verdadeiro pavor de viajar de avião, e quando o fazem, apresentam um estresse passageiro. Na maioria dessas circunstâncias de estresse agudo, uma vez eliminado o fator estressante, a resposta do organismo se inativa e os níveis dos hormônios voltam ao normal. Entretanto, a vida moderna freqüentemente nos expõe a situações cronicamente estressantes, e a resposta do organismo ao estresse não é suprimida. Dentre os fatores estressantes crônicos, estão a pressão no trabalho, problemas de relacionamento, solidão, problemas financeiros e a insegurança.

Quais os efeitos biológicos do estresse?

O estresse tem um importante papel no desempenho de atividades como competições esportivas, reuniões importantes, ou em situações de perigo, em que o estresse pode ser um importante aliado proporcionando um aumento da capacidade física, raciocínio, memória e concentração através de alterações em todo o organismo. Entretanto, se o estresse se torna persistente todo esse aparato biológico pode ser danificado.

Algumas condições podem favorecer o aparecimento dos efeitos negativos sobre o organismo:

  • Um acúmulo de situações persistentemente estressantes, particularmente aquelas de difícil controle, como a pressão no trabalho, um relacionamento infeliz.
  • Estresse persistente seguido de uma resposta aguda a um evento traumático, como um acidente automobilístico.
  • Um relaxamento ineficiente ou insuficiente.
  • Um estresse agudo em pessoas com doenças graves.

Os efeitos danosos do estresse persistente

Efeitos psicológicos.

Estudos sugerem que a incapacidade de se adaptar ao estresse, está associada ao início de depressão ou ansiedade. Parece que a liberação repetida do hormônio de estresse diminui a liberação de serotonina, uma substância importante para a sensação de sentimentos de bem estar. Certamente o estresse diminui a qualidade de vida reduzindo os sentimentos de prazer e realização, e os relacionamentos são freqüentemente prejudicados.

Efeitos físicos.

  • Aumento da pressão arterial;
  • Maior risco de derrame;
  • Maior susceptibilidade a infecções;
  • Distúrbios gastrointestinais, como diarréia e constipação;
  • Desordens alimentares, ganho ou perda excessivos de peso;
  • Resistência à insulina que está associada ao diabetes tipo 2, e exacerbação do diabetes;
  • Dor de cabeça do tipo tensional;
  • Insônia;
  • Diminuição do desejo sexual e impotência temporária nos homens;
  • Exacerbação da tensão pré-menstrual;
  • Diminuição da concentração, inibição do aprendizado e redução da memória;
  • Exacerbação de lesões de pele, como por exemplo, à acne.

Como lidar com o estresse

Antes de tratarmos das estratégias de como diminuir o estresse, alguns considerações devem ser feitas:

Primeiro, nenhum método isolado é infalível, uma combinação de vários fatores é geralmente mais efetiva.

Segundo, o que funciona para uma pessoa, não necessariamente funcionará para todo mundo.

Terceiro, o estresse pode ser tanto negativo como positivo. O estresse apropriado e controlado melhora o interesse e motiva o indivíduo, e a falta de estresse pode levar ao tédio e depressão.

E finalmente, um médico ou psicólogo deve ser procurado quando forem identificadas condições físicas e psicológicas associadas ao estresse, como sintomas cardíacos, dor significativa, ansiedade, ou depressão.

Dieta saudável

Uma dieta saudável é essencial para qualquer programa de redução do estresse. A saúde em geral e a resistência ao estresse podem melhorar com uma dieta rica em cereais integrais, vegetais e frutas, e evitando o abuso álcool, cafeína e cigarro.

Exercícios

O exercício físico é uma ótima maneira de se distrair dos eventos estressantes. E o estresse lesa menos a saúde geral em pessoas fisicamente ativas. Procure uma atividade que proporcione prazer, algumas sugestões são: ginásticas aeróbicas, caminhadas, natação, yoga e tai chi. Mas comece devagar e vá aumentado a intensidade e a freqüência gradualmente.

Técnicas de relaxamento

Relaxe através de técnicas específicas, como exercícios de respiração profunda, prestando atenção na respiração e respirando profunda e lentamente; relaxamento muscular, em uma posição confortável concentre-se em cada parte do corpo e sinta os músculos se relaxando totalmente; meditação; e massagem.

Técnicas cognitivas e comportamentais

Os métodos cognitivos e comportamentais são as maneiras mais efetivas para a redução do estresse. Incluem a identificação das fontes do estresse, reestruturação de prioridades, mudança na resposta ao estresse, e identificar as experiências positivas que diminuem o estresse.

Considere todas as possíveis opções:

  • Escutar música;
  • Tirar férias;
  • Se a fonte do estresse for em casa, fique um tempo à toa, mesmo se for apenas uma ou duas horas por semana;
  • Substitua o tempo desnecessário com o trabalho por atividades interessantes e agradáveis;
  • Tenha tempo para o lazer;
  • Tenha um animal de estimação.

É importante encarar os eventos cotidianos de uma maneira diferente. Mantenha um senso de humor durante as situações difíceis, o riso não somente ajuda a aliviar a tensão e manter as perspectivas, mas também parece ter um efeito físico que reduz os níveis do hormônio do estresse.

Fonte:

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4567&ReturnCatID=1801